A tecnologia 5G faz parte da imagem que a ficção científica ajudou a construir a respeito de uma cidade inteligente.
Essa imagem representa locais de múltiplas telas, com carros autônomos circulando pelas ruas e as pessoas se conectando umas com as outras por meio de gadgets.
Ou até mesmo de um breve aceno para um dispositivo que irá fazer seu reconhecimento facial e transmitir sua mensagem.
O desenvolvimento e possibilidades trazidos pelo 5G até podem, no futuro, propiciar cenários assim.
Mas, o que a banda larga de quinta geração pode fazer, é auxiliar na resolução de problemas aparentemente mais simples, porém fundamentais para a melhoria da organização do espaço urbano e da vida e de quem ali reside.
Como deveria ser a smart city perfeita?
Com as cidades inteligentes como tema, a trilha 5G desta quinta-feira, 29, contou mais uma vez com a moderação de Léo Xavier, co-fundador da Môre.
Léo conversou com Luiz Telles, diretor nacional de storytelling e inovação da Artplan, e com Douglas Pombo, CEO da Inviron Technologies.
Durante a conversa, um dos principais assuntos foi como deveria ser a smart city perfeita ou ideal.
Na opinião de Telles, a Cidade Inteligente de sua imaginação seria um local em que uma espécie de dashboard projetasse o pulso daquela região naquele momento, destacando eventuais problemas de energia, transportes e saúde.
“É muito interessante ter uma visão onisciente do que acontece para poder usar a tecnologia para sanar problemas, de fato”, declarou Telles.
Já Pombo ressaltou as estimativas globais de que a chegada da tecnologia 5G deve causar um impacto de US$ 13 trilhões na economia.
Por essa importância e pela escala, ele afirma que a tecnologia terá a possibilidade de ajudar a baratear custos como transporte, saúde e mobiliário urbano.
De acordo com ele, “O 5G é dez vezes mais rápido do que o 4G e tem uma latência menor. Essa conexão mais rápida e ágil será importante para a tomada de decisões mais rápidas e acertadas.”
Como a tecnologia 5G pode ampliar o contato entre marca e consumidor
O debate também abordou como as marcas podem aproveitar a tecnologia 5G para ampliar o contato e a sinergia com seus consumidores.
Segundo Telles, quando as marcas conseguem, por meio da tecnologia, identificar as tensões sociais, ela é capaz de elaborar soluções que podem fazer a diferença.
“As marcas já se deram conta de que, para fazer a diferença, é preciso gerar impacto. As empresas podem fazer isso gerando algo positivo não só na ponte das pessoas, mas também conseguindo criar uma história que gere valor do ponto de vista da própria marca”, disse.
A diminuição dos custos dos equipamentos também será uma oportunidade para as marcas, segundo Pombo, que usou como exemplo a mídia out-of-home.
“Será possível analisar o comportamento do consumidor enquanto ele está diante daquela tela e acompanhar a jornada para fornecer a ele informações e conteúdos mais úteis, com maior assertividade”, contou.
Fonte: ProXXima, Meio & Mensagem